Tipos de Impermeabilização na Construção Civil

Impermeabilização na construção civil

Na construção de qualquer empreendimento comercial, residencial ou industrial, diversas etapas devem ser planejadas com cuidado, para que a execução se torne segura e eficiente. No âmbito dos projetos, o serviço que garante a proteção da obra contra a ação de fatores externos é a impermeabilização. Portanto, essa é uma etapa que sempre deve ser considerada desde o planejamento.

Se você também chegou a essa relevante constatação, continue a leitura e saiba mais sobre os tipos de impermeabilização empregadas na construção civil e entenda a sua importância!

A importância da impermeabilização

A impermeabilização na construção civil é um procedimento sistemático empregado com o objetivo de selar, vedar ou colmatar materiais porosos e suas possíveis falhas, geradas por momentos estruturais ou por defeitos técnicos durante a execução. Sua aplicação é feita com diferentes composições, com a função de evitar a ação das intempéries por meio de infiltrações em qualquer parte da construção — paredes, lajes, aberturas, muros, coberturas, etc.

Quando o responsável pela obra não valoriza essa etapa na hora de construir um novo empreendimento, coloca toda a estrutura e demais elementos à mercê de patologias como manchas, oxidação, bolor e deterioração de peças em geral. Nesse sentido, a impermeabilização deve ser tratada como uma etapa fundamental em toda obra, recebendo um projeto específico para garantir o máximo de segurança e conforto aos usuários do espaço.

Diferentes tipos de impermeabilização na construção civil

A impermeabilização é classificada em dois tipos que levam em conta a possibilidade (ou não) das partes construtivas sofrerem algum tipo de fissuração:

Impermeabilização rígida

É um procedimento que deixa a área trabalhada impermeável pela inclusão de aditivos químicos e agregados. Os impermeabilizantes rígidos não funcionam em conjunto com os elementos estruturais, portanto, não podem ser aplicados em superfícies sujeitas a grandes variações de temperatura. A impermeabilização rígida é ideal para locais não sujeitos às fissuras, como subsolos, piscinas enterradas e galerias, já que estão sobre a ação de condições de temperaturas constantes.

Impermeabilização flexível

Representada pelo conjunto de produtos aplicados em partes construtivas sujeitas à fissuração, a impermeabilização flexível é geralmente feita com materiais compostos de elastômeros e polímeros. Os materiais podem ser moldados no local (membranas) ou serem pré-fabricados (mantas). Esse sistema flexível é ideal para locais sujeitos à variação de temperatura, como varandas, coberturas, terraços, piscinas suspensas, pisos frios e lajes.

Os sistemas mais usados e suas aplicações

Os procedimentos de impermeabilização são fundamentais para proteger um sistema construtivo contra a ação da água e seus efeitos. Dependendo da superfície ou elemento a ser protegido, são usados tipos diferentes de sistemas. Conheça os principais:

Argamassa polimérica

Contém cimento, agregados, aditivos e polímeros que formam um revestimento. Indicada para áreas frias e molhadas, poço de elevadores, piscinas, rodapés, reservatórios de água e subsolos.

Calafetador

Bastante utilizado na vedação de caixilhos e elementos em geral. Ideal para o preenchimento de juntas internas e externas, horizontais e verticais.

Emulsão acrílica

Tem base acrílica com elastômero, elementos que formam uma membrana líquida. É ideal para superfícies expostas e sujeitas ao contato com as intempéries, como lajes, coberturas, paredes e marquises.

Emulsão asfáltica

Um monocomponente, é aplicado a frio e requer proteção mecânica. Ideal para terraços, áreas frias e lajes.

Hidrofugante

Material que repele a água e pode ser aplicado diretamente em superfícies minerais. Ideal para fachadas de pedra, telha cerâmica, cerâmica porosa e, tijolo e concreto aparentes.

Hidrorrepelente

Também repele a água e não altera a aparência do substrato. Ideal para superfícies minerais, como tijolo e concreto aparentes, fachadas de pedra, telha cerâmica e cerâmica porosa.

Manta asfáltica

Contém asfalto modificado com polímeros e é armada com estruturante. Ideal para lajes planas ou inclinadas, piscinas, floreiras, reservatórios de água e áreas frias.

Ainda ficou com alguma dúvida sobre a aplicação dos variados tipos de impermeabilização na construção civil? Teve sucesso na aplicação de algum dos sistemas apresentados aqui? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas experiências com os demais leitores!

Tivemos participação nesse projeto – Villa-Lobos é o primeiro parque abastecido por energia solar



Além da geração de energia elétrica, projeto visa promover junto à população o uso de energia fotovoltaica de forma amigável ao meio ambiente
Em 2017 os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, localizados na zona oeste da Capital, serão totalmente abastecidos por energia solar. O projeto, liderado pela Cesp – Companhia Energética de São Paulo, consumiu R$ 13 milhões na construção de uma microcentral de nove quilowatts-pico (kWp) e na instalação de 40 postes que geram a própria luz no Villa-Lobos, além da cobertura de 264 vagas para veículos com mais de 3 mil placas de captação de energia solar no estacionamento do Parque Candido Portinari.

Esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. O sistema tem capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e foi dimensionado para atender a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque.

A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis e gerará um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo para uso em suas instalações.

Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação. Isso porque os Parques consomem a energia solar no momento em que ela é gerada e fornecem para a rede o seu excedente. No momento em que não houver a produção de energia, como, por exemplo, a noite ou em dias com forte nebulosidade, os parques serão abastecidos pela eletricidade da rede.

O empreendimento foi desenvolvido com a finalidade de estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar. Além da obtenção de dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, o projeto pretende propagar o uso de energia fotovoltaica entre os visitantes, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.

O projeto conta com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

São Paulo e as energias renováveis
São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica. A primeira usina do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.

O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.

A Cesp também realiza um projeto piloto na cidade de Rosana. Trata-se da primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante na usina Porto Primavera. O projeto recebeu investimento de R$ 23 milhões e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts (kW) em terra e 25 kW em sistema flutuante, e outras duas plantas com painéis solares flexíveis com 250 kW em terra e 25 kW em sistemas flutuantes. Completou em outubro dois meses de operação.

O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo conduzido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, aponta uma geração estimada de 12 milhões MWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências. O estudo demonstra que São Paulo tem potencial instalável solar de 9.100 MWp e as regiões que mais se destacam no Estado são Araçatuba, Barretos e Rio Preto.

Com informações da Secretaria de Energia.